6.9.06

Ele voltou!

Achamos o famoso memory stick perdido! Breve novas e últimas fotos da viagem...

1.9.06

Novas fotos não tenho... Mas tenho aqui essa ilustração lindinha da nossa amiga Iô, que vai muito bem com o assunto.


Novas fotos não tenho... Mas tenho aqui essa ilustração lindinha da nossa amiga Iô, que vai muito bem com o assunto.

E aproveitando deixo o contato dela, no caso de você precisar de uma ilustradora: é ionit(arroba)uol.com.br

29.8.06

Nuevas fotos desde Madrid

¡Unas fotitas que nos envió Carlos!





Pano na cabeça

A Anna perguntou como é que se amarra o pano na cabeça.

Aqui em Paris é bem comum, acho que é porque tem muitos africanos e também porque ninguém presta muita atenção nos outros, é difícil alguém ficar chocado E demonstrar... Só provoquei reações uma vez que saí de melissa (sandália de plástico) e me olharam bem esquisito: aqui só se usa pra ir pescar ou pra ir à praia de pedrinhas... eu nem sabia que servia pra isso.

Mas voltando ao pano: esse aí eu amarrei com um nó atrás, deixando duas pontas iguais e prendi as pontas, depois de dar uma volta na cabeça com cada uma, enfiando por trás do nó. Tem uns lenços que é melhor enrolar como uma faixa de paciente de lobotomia e prender a última ponta por dentro... :o)

Tenho uns lenços que são bem largos e amarrei umas vezes só cobrindo uma vez a cabeça, daí torcendo o que sobra em baixo e enrolando como um coque, acima da nuca. Deu pra entender?

Os meus dois segredos básicos são: amarre um pouco pra baixo na testa e depois suba até o lugar onde você quer, eu normalmente deixo aparecer o "bico" do cabelo. Se você já amarra onde quer que fique ele fica meio mole e você passa o dia com a cabeça tensa, tentanto manter o lenço no lugar...
Se você acha que ficou interessante na primeira vez não desamarre pra corrigir os erros! Normalmente a primeira vez é melhor! :o)

Depois das receitas, conselhos de moda, vejam só. Na próxima espero poder contar como perdi os quilos que ganhei na viagem comendo cachorro-quente com fritas...

27.8.06

Shhh...

Falei da segurança mas esqueci de falar de uma outra coisa que me marcou muito, desde a primeira vez que fui à Dinamarca: o silêncio.

É impressionante. No campo é do tipo que você nunca ou raramente ouviu antes. Não é como o silêncio do campo no Brasil, onde é muito mais selvagem e tem muito mais bichos, e tem sempre alguém cantando, uma criança chorando, uma porteira rangendo... Em alguns lugares eu parei pra ouvir o nada.
E nas cidades também é impressionante. Pra começar, foram ótimas férias da tirania da música, forte no Brasil e em Paris: impossível ir a um restaurante ou supermercado sem que esteja tocando música ou "música"... Tem até uns lugares onde as pessoas põem autofalantes no lado de fora das lojas, ui.
Pois na Dinamarca não tem música no supermercado, iupi! E na única vez em que fomos a um restaurante além de apreciar a comida ouvimos os nossos amigos falarem, o barulhinho dos copos, uma delícia.
Não tenho nada contra comer com música, acho ótimo, o problema é que virou uma obrigação.
Outra coisa que você não ouve lá é buzina. Só buzinam se for muito grave. Mesmo em Copenhague.

As outras coisas que me marcaram lá são:

A beleza das cores. Não sei o que a luz tem de diferente mas as cores são muuuito bonitas, supervivas.

E a simpatia das pessoas no comércio. Uma simpatia genuína, não é de educação, não...

A empada e os pancitos!

Falei que era a sessão da empada mas esqueci de contar o resto... Quando voltamos do aeroporto e fizemos aquele jantar pra Michala e a Karen fizemos... uma empada, claro. Mais uma. E naquela reunião onde o nosso amigo Martin nos seduziu com mais uns artigos indianos eu também fiz... empadinhas! E com a massa e recheio que sobraram uma empada que nos alimentou 3 dias.

Tão econômico e prático assim, vou passar a receita pra vocês também!

Empada da Carol

500g de farinha (na última misturei branca e integral)
200g de manteiga
sal (é legal com sal mais grossinho)
Misture até ficar com cara de farofa, usando só os dedos. Aí ponha...
1 ovo
E se não for suficiente pra colar tudo, vá colocando água mas assim só um cadinhozinho. Só o suficiente pra ela ficar maleável.

E o recheio é do que você quiser. A melhor que fizemos foi de alho-poró e bacon.

E agora os famosos pancitos da Susan:

Pancitos da Susan

300g de farinha
5 dl água morna
50g fermento fresco
1 dl de semente de linhaça
1 dl de pippas (não sei o que é...)
2 dl de müesli
1/2 dl de xarope de açúcar (?)
1/2 de óleo
2 colheres de aveia
200g de farinha Graham (que também não sei o que é)
1 dl de coco ralado
2 colherinhas de sal
(bem, as pippas você pode simplesmente ignorar, se também não souber o que é, e a Graham pode substituir por uma outra, ou fazer só com farinha branca, eu acho...) Essa receita tá bem assim do meu estilo, hein?

Juntar água e fermento. Juntar o resto e amassar bem. Deixar crescer até o dobro. Fazer os pãezinhos (dá 16) e deixá-los em uma placa coberta com papel manteiga. Deixar crescer 20 minutos, pintar com ovo e assar a 220° durante 15 a 20 minutos.

Detalhes técnicos

Ai, fiz uma confusão aqui! Queria mudar a ordem das mensagens, pfff, fiz um monte de bobagem, mas acho que voltou tudo mais ou menos ao normal...

Hoje a Mairah me mandou um email perguntando sobre alguns detalhes, então resolvi colocar as respostas aqui, mesmo se a nossa viagem tá longe de ser uma aventura, hehe. Mas se pode ajudar outros marinheiros de primeira viagem, por que não?

Falando em aventura, logo antes de irmos viajar o David comprou o dvd de um casal que percorreu a África a pé, durante 3 anos. É bem legal mesmo. Eu não gosto dessas coisas desafiadoras tipo atravessar sozinho o pólo norte, mas a viagem deles, ou pelo menos o filme da viagem é num tom super agradável e parece até que você também poderia fazer a mesma coisa... :o) Tá aqui o site deles se você quiser dar uma olhada: Africa Trek

Hospedagem

Em 5 lugares fomos hospedados por pessoas do Hospitality Club: Vejle, Svendborg, Ærø, Sakskøbing, Rudkøbing. Todas foram boas experiências, mas algumas foram especiais, como já como já contamos antes.

Hospitality Club
www.hospitalityclub.org

O HC é um site criado por um fulano que acredita que se as pessoas se conhecerem por aí afora a paz no mundo pode ser possível. Então a idéia do site é facilitar as viagens: algumas pessoas oferecem hospedagem, outras não podem ou não querem hospedar mas podem te convidar pra jantar, podem dar informações, fazer um city tour, etc.
Tudo é GRÁTIS e você não é obrigado a nadinha de nada.
Funciona assim: você faz a inscrição e espera que ela seja aprovada: um voluntário vai verificar se você é mesmo uma pessoa, por questões de segurança. Daí você faz o seu perfil, onde diz do que gosta, que línguas fala, as viagens que fez etc e as pessoas podem consultar seu perfil, ou pelo lugar ou por essas informações e muitos mais outros caminhos. No seu perfil você pode ver quem veio olhar sua página, receber suas mensagens (você escolhe se torna seu email público ou não, mas de qualquer forma a mensagem chega pra você no seu email também) etc. Quando você olha o perfil das pessoas pode também ver se alguém fez comentários sobre ela.
Tem também um fórum onde você pode colocar mensagens sobre os seus planos, mas o que funciona melhor é mandar mensagens diretamente às pessoas. Foi o que eu fiz e recebi respostas na grande maioria das vezes e quase todas positivas.
Se você se inscrever, meu perfil é flaviatavares e o do David é cobidav.

Hotel, albergue?

Não ficamos nenhuma vez. A Dinamarca é bem cara, mesmo quando estamos com euros.
Ficamos um dia num camping, logo que chegamos, porque estava chovendo, estávamos um pouco desorientados, e custou 20 euros, um absurdo.
No mapa que tínhamos só tinha os campings desse tipo. Mas existem os "tent sites" que custam normalmente 20 coroas por pessoa, ou seja, menos de 3 euros.
Não conseguimos comprar um mapa da dinamarca inteira com essas indicações. Mas a cada lugar que chegávamos íamos ao treco de turismo e tem normalmente uns mapas grátis que têm isso. Os campings normais têm sinalzinho como uma tenda de índio americano. E os "tent sites" são uma barraquinha triangular pequena.

Na Dinamarca é proibido fazer camping selvagem...

Quantos quilos?

Eu tinha só 11 kg. O David tinha 10 nas bolsas, mais a mochila com câmera e outras coisas, também no bagageiro, e a barraca amarrada na cestinha na frente. Não usamos tudo o que levamos, mas faltaram algumas coisas básicas, tipo sapato fechado!!! Távamos só de sandálias e havaianas e quando chove não faz assim tanto calor!

Chuva!

Pegamos uma chuva bem longa um dia e ficamos bem molhados. Eu pus só o blusão de chuva, tinha uma capa mas nunca tinha usado, é meio trambolhenta, fiquei com preguiça. mas acabei usando em Copenhague e é jóia, não molha as pernas, muito bom. Só que v se sente um microônibus, e é bom ter um espelho retrovisor porque é difícil de olhar direito.... :o)
A capa é tipo um poncho mas fechada mesmo de todos os lados, assim como uma saia. E tem umas fitas por dentro pra você passar as mãos, então elas também ficam protegidas, é bem boa mesmo.
Eu estava com uma calça do tipo seca-rápido, com 2 zípers pra fazer 3 tamanhos de perna diferentes. Faltou levar uma outra calça, em caso de mais de um dia de chuva... no dia seguinte tava aberto, saímos só com os shortinhos de ciclista, é bunito! :o) Mas são realmente indispensáveis, eu acho. Compramos o mais barato que achamos e foi bem bom, não ficamos com dor na bunda nem um dia.

As nossas bolsas não eram super impermeáveis então colocamos sacos de lixo por dentro e um outro que cobria tudo, preso com um elástico jóia que são quatro elásticos juntos, faz tipo um leque, bem práticos. Pra uma viagem longa vale a pena ter bolsas impermeáveis de verdade.
A minha bolsa foi a Justine que me emprestou, é bem legal. Tem por cima uma mochila destacável.
Vimos várias pessoas que tinham mochilas também na frente, presas na roda da frente. No geral quase todas as pessoas que vimos tinham mais bagagem do que a gente.

Que mais...? se tiver outras perguntas pode mandar.

Ah, sim:

Bicicletas

Quando comprei a minha bicicleta ainda não sabia andar (pois é) e a Justine foi comigo pra levar a bichinha até minha casa. Ela estava se preparando pra ir fazer uma viagem de bicicleta na Lituânia e Letônia, e perguntou ao fulano da loja qual seria uma boa bicicleta pra isso e ele mostrou uma lá que podia fazer tantos dias com tantos quilos e eu perguntei "e a minha?" e ele disse "Ah, essaí no máximo uns 3 dias com 5 kg!"
Pois agora ela tem 2 anos e foi com ela mesma que fui e ela se comportou muito bem. A do David também é assim das mais baratas. Não tivemos nenhum problema e não furamos nenhum pneu!

26.8.06

Français / English

Arrêtez de râler que tout est écris en portugais, les amis ! Vous n'avez pas vu le lien à droite qui dit "Cours de Portugais" ??? Je vous ferai un prix spécial !!!! :o)

For our hosts and friends in Denmark: I promise I will translate at least some parts... But it will take a little time, you know my english level, you can imagine, :oD

Alguém quer me ajudar a traduzir???? Pago em pão-de-queijo... ou ofereço hospedagem em Paris!!!

25.8.06

Dia 21 de agosto

Bem, o dia 21 de agosto fez parte de nossas conversas muito tempo, antes da viagem e durante, porque todo mundo quer saber quando se vai, quando se volta...

Pois o dia 21 chegou. A chuva deu um tempo e pudemos ir de bicicleta tranqüilos. Fomos com tempo, desmontamos calmamente os velôs (na verdade só girar o guidon, tirar os pedais e murchar os pneus) arrumamos tudo nos sacos, fizemos a fila e... "Mas o vôo de vocês é amanhã!" "Heeeein?" "He he he, vocês não são os primeiros que fazem isso..." "E também não é a minha primeira vez...!"

Pois é. Na outra vez que fui à Dinamarca fiz a mesma bobagem. O site pra comprar a passagem de dá também as opções 2 dias antes e 2 depois. Aí você escolhe o mais barato e... Bom, da outra vez meu telefone tinha morrido (caído no riozinho de Odense junto comigo, a Susan, o Manuel, o Marcos e outros telefones e a câmera fotográfica e tudo mais que estava dentro da nossa canoinha), eu não tinha mais nem um centavo, minha amiga tinha ido pra casa da avó, meu inglês era pior do que agora e meu curso de shiatsu começava no dia seguinte.

Desta vez só tivemos que mandar uns recados pras nossas amigas dizendo que estávamos com tanta saudade que íamos voltar imediatamente. Foi ótimo. Fomos superbem-recebidos de volta, hihi, e fizemos um jantar pra apresentar a Karen e a Michala. Foi supergostoso!

E no dia seguinte pudemos comprar os chás que tínhamos esquecido e até fazer umas outras comprinhas... ;o)

Mas as últimas fotos vamos ficar devendo enquanto não encontrarmos o memory stick da câmera... Rezem pra que ele esteja na casa da irmã do David... :o(

Helsingør

Ups, me enganei de ordem... Antes de ficarmos deprimidos com o fim das férias, passamos um dos melhores dias da viagem. Era sábado e fomos com a Michala e os amigos até Helsingør, o tal do castelo do Hamlet onde eu queria ir. Fomos de trem com ela e a Stina até a casa da mãe da Karen, onde pegamos o carro emprestado. Eles moram numa casa linda de morrer, num morro (fazia tempo que eu não subia uma escada!!!) com uma sala derramando sobre o mar, um estouro! Muito bonita, com seus cabelos brancos curtinhos, e muito simpática, fala espanhol também. Ela e o marido nos receberam com café, chá e umas pâtisseries (esqueci como chama em português...) maravilhosas. Bem cheias de açúcar. É duro de não engordar na Dinamarca, sô, mesmo pedalando. E pra próxima vez, nos convidaram pra ficar num quarto que eles têm que é como um apartamento separado. Nada mal!

Aqui é o porto onde esperamos os que vieram de carro de Copenhaguen. Uns dias antes tinha tido uma camada de algas de 5 cm, os pássaros até podiam andar na água! E um fedô, piu!!! Mas olhando assim é bonito, né?



Pegamos os carros e fomos pra praia, pra minha surpresa, de areia fina! Parecia uma praia brasileira, hehe. Até consegui entrar na água, mas pra mim tava bem fria, do tipo que mesmo depois de entrar ainda continua frio. E não rola de passar umas horas, é chegar, trocar de roupa na praia mesmo, entrar na água, trocar de roupa e ir embora.

Em seguida fomos ao castelo, com a Karen e os meninos espanhóis.

Não é uma boa foto pra ver o castelo, na verdade... :o)



Helsingør é bem pertinho da Suécia, a gente quase que pode dar tchauzinho pra eles... A Karen me contou que há muuuuitos anos atrás, quando havia guerras entre a Dinamarca e a Suécia, durante o inverno o gelo cobria o mar e os guerreiros podiam atravessar e fazer batalhas no gelo.



Na terra de Hans Christian Andersen, eu não podia deixar de fotografar esses patinhos feios adolescentes...





Com tantas câmeras, fizemos até uma guerrinha:







Depois eles foram embora e como íamos voltar de trem, demos mais uma volta. Um dia maravilhoso, céu azulzézimo! Perto da área do castelo fica uma espécie de mercado, tinha também um palco com músicos e um casal de dançarinos, um ar assim de idade média, se você não for muito exigente... Mas é sem tumulto, assim, com bastante espaço entre as barracas e dá uma idéia de um lugar enorme, como estar num mercado e ainda ver o horizonte, dá uma sensação muito boa.

Tem também vários barcos atracados, alguns com atrações. Vimos um de cossacos da Ucrânia, vestidos a caráter e vendendo artesanato, parecia um barco pirata. Um navio polonês criado por um capitão pra permitir aos jovens viver uma aventura no mar. Não sei bem como funciona, mas pareceu interessante.















Compramos praliné e pegamos o trem, onde fizemos uma sessão de caretas:



Bevar Christiania

Depois do museu voltamos a Christiania, pra comer falafels. Tínhamos ido antes com a Michala, e demos um passeio em volta do lago.

Não sei muitos detalhes, mas Christiania é uma espécie de sociedade à parte, uma experiência de viver em comunidade e liberdade. Começou em 69, quando pessoas do bairro de Christianshavn começaram a forçar a entrada de uma base militar desativada para usar a área como playground ou parque.

Pouco a pouco pessoas começaram a ocupar os antigos edifícios, onde agora tem moradores ou coisas tipo galerias de arte, bares... Outras casas foram construídas, cada um como quis. Então tem casas superbonitas e outras completamente improvisadas. Umas muito criativas, outras mais clássicas.

Em 72 o governo aceitou a brincadeira como uma "experiência social", mas a comunidade teve que continuar batalhando pra existir.

As regras de Christiania são simples: no hard drugs, no rocker badges, no weapons, no violence. O lugar é um refúgio pra pessoas que não se adaptam ou simplesmente não querem viver na tal sociedade dita normal. Um lugar onde se podia viver à sua maneira, desde que respeitando as regras básicas. Agora tá rolando um perigo de extinção porque o governo liberal quer "normalizar" a área, ou seja, destruir...

Um dos lugares mais famosos de Christiania é a "Pushers Street", onde até há pouco tempo as pessoas podiam ir comprar maconha tranqüilamente, como num mercado de pulgas. Não era oficial mas tacitamente aceito. Agora o governo fechou o barraco e o resultado é que a venda virou coisa de bandido e se espalhou por outros lugares da cidade. Tiraram o comércio do pessoal da paz e deram o monopólio pra gangs e traficantes menos flower-power, e que vendem também drogas pesadas. Por conta disso, a polícia faz várias visitas diárias, sempre em grupo, uma coisa ridícula de se ver. Ainda mais num país onde não se vê polícia em lugar nenhum! Só tínhamos visto uns poucos policiais de moto, na estrada, e um carro de polícia em 3 semanas...

Compramos umas roupas numa loja indiana e a dona da loja contou que tá rolando uma lei do terror, que a polícia pode entrar onde quiser, mesmo nas casas, sem mandado. Pra quem tá acostumado com o terceiro mundo não parece nada tão original, né? Mas depois de passar alguns dias nesse país onde você se sente hiperseguro, a gente também fica indignado.

Enfim, o lugar já mudou muito desde os primórdios, mas ainda vale uma visita. Todas as pessoas são bem-vindas e a gente nem se sente turista.

Se você quiser saber mais, veja este texto em inglês que é um resuminho com vários tópicos, bem interessante.



Christiania fabrica bicicletas muito legais. Nessa da foto, o banco fica suspenso nessa faixa preta, onde está pendurado o cadeado, tá vendo? Não experimentamos, mas parece que é bem confortável.



A outra bicicleta típica tem uma espécie de caixa de madeira na frente (na verdade é um triciclo) onde as pessoas carregam os filhos, as compras... É muito bonitinho ver as famílias dentro, mas não tiramos nenhuma foto. Mas veja aqui.

Aqui estamos em um café bem bonito. E esse quadro atrás de mim é bem legal.



Outros museus

Museu do design

Mais divertido na parte muderna, mas tem também coisas velhíssimas, que a gente esquece que alguém teve que fazer o desenho também... :o)
E tem um jardim lindão. A gente entrou, deu uma olhadinha, e quando saímos uma menina estava recolhendo ingressos, perdemos a chance de ficar lá dentro de graça, parece que ia rolar um evento. Ainda por cima tinha um montão de cestinhas sendo preparadas, eu tava louca pra roubar uma pra minha bicicleta...





E este é um museu grande de que esquecemos o nome... Tinha uma mulher tocando piano quando chegamos e vimos uma exposição sobre french drawings mas os artistas não eram todos franceses, não sei se eram desenhos que eles fizeram na França...
Não achamos grande coisa. O melhor são umas espécies de pufs em forma de edredon jogados num canto, onde você pode ficar largadão olhando uns livros ou dormindo... Estávamos meio pfuim esse dia, tipo síndrome do último dia de férias.



Kawai Sensei

Na outra vez em que fui à Dinamarca fui ver o Kawai Sensei em Odense. Desta vez olha quem estava em Copenhague, na cozinha da Karen... :o)

Medusas

Elas também estão pra todo lado, dá pra ver um pouquinho aqui...

Dom Quixote Muderno

Pra todo lado vimos esses moinhos modernos de produzir energia... Às vezes vários alinhados. E quando a gente chega perto são enormes. É bunito.
Em Langeland tem uma fábrica e quando saímos da casa dos nossos anfitriões de lá em 360 graus podíamos ver mais de 10!

Presse-citron

E na lojinha... eis que damos de cara com um produto do nosso amigo Didier, que chique! É esse porta-fotos magnético aí no fundo, muito legal. Pra ver o que mais ele faz, veja o site dele.

Comilanças em København...

Foi a temporada da empada... Depois da empada em Ærø, mais uma (melhor!) que fizemos pra Karen e o Tobias, um alemão que está passando uns meses em Copenhague.
Jantar à luz de velas, como não podia deixar de ser. É um hábito muito gostosinho que os dinamarqueses têm, de sempre acender um monte de velas, principalmente no inverno. E a Karen e o Tobias até fizeram umas dobraduras com os guardanapos :o) ...



Ao fundo não é decoração típica, não. É que o apartamento está em obras. Como também está o da Michala e o jardim do Claus...



Enquanto escrevo o David está assistindo os vídeos da viagem. De vez em quando tem a minha pessoa falando inglês. Santo deus... Tem mais onomatopéias do que palavras, e as palavras na verdade são grunhidos. Virge!

Esta outra comilança foi o churrasco na casa da Michala, hummm... E a descoberta de duas especialidades familiares:

Molho de verão / Summer sauce:
Creme de leite fresco, alho, sal, pimenta do reino, bastante cebolinha e um pouquinho de vinagre. Bom demais! Comemos primeiro com batata chips e depois com a salada do churrasco, nham nham!

A outra é churrasco de banana enrolada em bacon! Delicioso...



Aqui temos, da esquerda pra direita: Roberto, Stina, Karen e David...



E do outro lado, David, Flá, Michala, Carlos.



Fotos de Louisiana

Para ver o museu, o melhor é entrar no site deles... mas vão aqui umas fotinhas nossas...














23.8.06

Michala

Ups! sumi, né? Mas foi porque conhecemos a Michala, a amiga de quem eu tinha falado, e ficamos tão ocupados que nem deu mais pra escrever...
Obrigada, José Luis de dividir essa pessoa conosco! A Michala é um amor, linda, inteligente, supercharmosa, divertida e ainda por cima fala espanhol e francês (além do inglês e do dinamarquês, claro...). E ficou pra cima e pra baixo conosco e aproveitamos pra conhecer vários amigos dela: Ben, o ex-namorado francês, as amigas Karen (um docinho...) e Stina (superdivertida!) e mais os amigos madrilenhos muito legais que elas conheceram em Ibiza no começo do verão e vieram passar uns dias em Copenhague, Carlos, Roberto e David. Entre passeios pela cidade, churrasco, praia, castelo... ficamos mais que ocupados!
Mas as fotos e mais comentários e a continuação da nossa aventura (vocês vão ver que o fim é ainda mais aventuresco!) vou deixar pra depois porque hoje temos uma festa indiana de um amigo muito querido, o Martin. Ele trouxe coisas da Índia pra vender e organizamos essa festa hoje assim tipo reunião tupperware, hehe.
Até amanhã...

16.8.06

Louisiana

Depois de muito enrolar, lavar roupa e outros afazeres domésticos de que estávamos com saudade, pegamos as bicicletas e fomos até Louisiana, um museu de arte moderna a pouco mais de 30km de Copenhaguen. O caminho é maravilhoso, primeiro à beira-mar e depois no meio de bosques ou entre a linha do trem e jardins de casas. Só que uma hora a sinalização desapareceu e nos perdemos um pouco e no fim pegamos um pouco de estrada normal.
Eu queria subir primeiro até Helsingør, o castelo do Hamlet, mas já estava muito tarde...

Pois chegamos, fizemos um rápido picnic e entramos no museu, e eu, que tenho alergia a museus, passei boas horas de deleite. O museu por si só, vazio, já podia me ocupar um bom tempo. Clique aqui se quiser ver o site do museu, em inglês.

A exposição de design de móveis é muito bonita, tanto os móveis quanto a exposição mesmo. E gostei muito de algumas coisas em vídeo: Pipilotti Rist (adorei!), Doug Aitken e Janet Cardiff e George Bures Miller, de quem compramos um dvd.

Saímos tão tarde que tivemos que voltar de trem... Estando em Copenhaguen vale muito a pena ir. E tem bilhete de trem com desconto, tipo pacote.
Agora vamos tomar um chazinho, quer?

E ops, esqueci estas...

Pausa picnic




Gatinho roubando amoras... Hummm... deu até pra fazer um bolo na casa da Leonarda e do Thomas!

E mais outras ainda...

Em Ærø...



... onde ontrariando meus hábitos covardes, fui a única que entrou na água!



Vá feliz, vê se nao é um bom nome de sorvete...



Homens trabalhando em Svendborg



E nossos cavalinhos descansando...

Mais outras

A roupa nova do imperador, em Odense...



Sob o sol de Svendborg...



Outra coisa pra fazer em Svendborg é ir tomar um café com sanduíche de bagel, especialmente o de salmao, no Cosy Café. Um casal muito simpático, que morou em Mocambique muitos anos atrás e ainda fala umas palavrinhas de português.





Tentei subir nesse rolinho aí mas foi impussívis!